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https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29954
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Título: | Correlação entre padrão de mioinvasão melf e metástase linfonodal no carcinoma endometrial endometrioide |
Autor(es): | PEREIRA, Camilla Correia |
Palavras-chave: | Neoplasias do endométrio; Carcinoma endometrioide; Excisão de linfonodo |
Data do documento: | 18-Dez-2017 |
Editor: | Universidade Federal de Pernambuco |
Abstract: | Apesar do estadiamento do câncer do endométrio incluir a avaliação de linfonodos, a taxa de acometimento linfonodal é baixa mesmo em pacientes de alto risco. Além disso, a linfadenectomia pode se associar a complicações. Assim, a indicação desse procedimento em todos os casos de carcinoma endometrial endometrioide é questionada. Algumas características histológicas têm sido associadas a maior risco de metástase linfonodal, como o padrão de mioinvasão MELF (microcistic, elongated, fragmented). Foi realizado estudo observacional, caso-controle, retrospectivo, com laudos histopatológicos consecutivos de peças cirúrgicas de carcinomas endometriais endometrioides obtidos por procedimento cirúrgico, referentes aos anos de 2010 a 2014, do Serviço de Patologia do Hospital do Câncer de Pernambuco. Buscou-se verificar se o padrão de mioinvasão MELF aumenta o risco de metástase linfonodal ou se associa com desfecho desfavorável (óbito e recidiva) e, além disso, se é um diagnóstico reprodutível. Em 98 casos de carcinoma endometrial endometrioide, foram avaliados dados de prontuário e de laudo histopatológico, além de realizada leitura de lâminas histológicas por dois patologistas separadamente para pesquisa do padrão. Os critérios diagnósticos para MELF foram: estruturas que se destacam de glândulas neoplásicas típicas mais presença de ao menos uma das seguintes características: 1- microcistos revestidos por células com citoplasma eosinofílico ou escamoide; 2- estruturas alongadas, com lúmen semelhante a fenda, revestidos por células com citoplasma eosinofílico ou planas; 3- células individuais ou pequeno grupo de células. MELF foi diagnosticado em 21,4% dos casos e é fator de risco (OR=6,2; p=0,054) para metástase linfonodal no carcinoma endometrial endometrioide, principalmente nos casos sem invasão vascular, situação em que o risco aumenta para 21 vezes (p=0,02). Há tendência de aumento no risco de desfechos desfavoráveis no carcinoma endometrioide associado a MELF, porém, sem significância estatística (p=0,075). Foi observada concordância moderada (kappa=0,489) e significativa (p=0,000) entre os patologistas avaliadores, indicando que os critérios utilizados são reprodutíveis. |
URI: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29954 |
Aparece nas coleções: | Dissertações de Mestrado - Patologia |
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